“Em Brasília temos muita sorte”, diz a Nina. “Quando alguém herda um móvel antigo, da época da criação da cidade, quase sempre é uma peça modernista”. Talvez tenha sido por ser daqui, do meio dessa mina de ouro às vezes esquecida, que ela tenha tido a ideia de criar a Dfeito.
Depois de fazer Artes Plásticas em Nova York e se especializar no restauro de móveis, Nina Coimbra voltou para Brasília para inventar móveis. Sua missão: encontrar peças antigas, com história para contar, e repaginar tudo – de preferência com tecidos étnicos super coloridos e lindos. Ela também topa o serviço mais amplo de consultoria – chegar no seu apartamento e, com as peças que você já tem, dar um up geral.
Uma bela transformação, com reforma de pintura e os estofados lindos que só a Nina sabe escolher, pode custar entre R$ 600 e mil reais.
“Essencialmente resgatamos designs esquecidos e rejeitados, móveis com historia, e recriamos eles com uma linguagem livre de arte e design respeitando e valorizando a peça esteticamente”, diz ela. E resume: transformando o rejeitado em objeto de desejo.
E aí? Não tem uma poltroninha esquecida no seu depósito pedindo pelamordedeus para passar pelas mãos da Nina?
Bora?
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Meninas, muito legal esse trabalho da Nina. Tem coisas que só Brasília faz por nós.
Só uma observação: quando usamos na indústria têxtil a palavra étnica para designar um tipo de estampa estamos diminuindo o valor cultural desse grupo que inclui negros, indígenas, sulamericanos e mais um bom pedaço do mundo. Vemos em diversos lugares editoriais com “peças étnicas” e isso me parece que exclui um grupo. Afinal, a cultura branca-ocidental-hétero não deixa de ser um grupo étnico.
Enfim, só uma observação. =)
Beijos,
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