O Bike em Bar da Helena Costa

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Achei o máximo essa sugestão da Helena, professora da UnB de 32 anos: ela e um grupo de amigos criaram o Bike em Bar, um passeio de bicicleta pela Asa Norte nas noites de segunda-feira, com uma paradinha estratégica em alguns bares no meio do caminho.

O quadrado da Helena é quase um combo: são várias dicas ótimas numa só. É uma forma de aproveitar a nova ciclovia, de criar um programa divertido pras noites de segunda, de não se preocupar com a Lei Seca e de reunir os amigos ao ar livre, passeando pela cidade.

Além de tudo, criaram um nome ótimo (eu, se fosse eles, patenteava). E se eu tivesse uma bicicleta, iria me convidar, viu Helena.

De onde surgiu a ideia do Bike em Bar? Como funciona esse passeio, conta aí.
Surgiu com duas pessoas muito queridas, um amigo e o meu irmão mais velho, em 2012. Eles decidiram andar de bike pela Asa Norte nas noites de segunda-feira, fazendo algumas rápidas paradas em bares. E isso foi despertando outros amigos que queriam aproveitar para se encontrar e passear pela nova ciclovia, além de tomar uma cervejinha juntos (sem quebrar a Lei Seca!). Assim, virou um passeio oficial da turma nas segundas-feiras, às 21h. No Natal e no revéillon, fizemos até passeios temáticos, com direito a espumante no calçadão da Asa Norte, na beira do lago.

Mas vem cá, como faz pra manter o equilíbrio na bicicleta depois do segundo bar? rs
A parada nos bares é bem rapidinha. Normalmente, pedimos apenas uma ou duas cervejas para todo mundo. Então a ideia é não beber muito, nem demorar nos bares. É só fazer uma paradinha em lugares que gostamos ou queremos conhecer. Já fomos ao Beirute, à Pizzaria Dom Bosco, ao Pôr do Sol… Com as duas paradas, chegamos em casa por volta da meia-noite.

Tem um dia e um horário melhor pro passeio? Alguma sugestão de roteiro?
Normalmente, passeamos pelas ciclovias da Asa Norte (na maior parte das vezes, por aquela que fica entre as quadras 200 e 400). Acho a melhor pedida ir pela ciclovia, já que é um caminho mais tranquilo e mais seguro. Algumas vezes mudamos o roteiro, chegando até o Lago Norte ou até a Esplanada. Penso que qualquer dia é bom, mas se for durante a semana, sugiro deixar para sair a partir das 20h, já que a essa hora o fluxo de carros diminui bastante. Penso que uma turma de amigos pode fazer seu próprio roteiro, marcando um ponto de encontro que seja bom para todos e evitando que alguém ande sozinho com sua bicicleta (não acho muito recomendável à noite). E vamos à ciclovia!!

Bora?
Junte seus amigos e crie o seu roteiro. Aproveite a ciclovia e, peloamordedeus, beba com moderação.
Foto: Raquel Camargo

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A Praça dos Cristais do Paulo Ellery

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O Paulo vive garimpando as coisas lindas da cidade. É um dos mais fiéis colaboradores da nossa sessão Clic! e, com o codinome @velhum no instagram, ajuda a revelar uma Brasília diferente, fora do óbvio e cheia de delicadezas.

Foi ele quem me lembrou, pelo instagram, da existência da Praça dos Cristais, um lugar lindo e pouco explorado. Eu, brasiliense da gema, não conheço até hoje. E graças ao Paulo, vou superar essa mancha no currículo em breve.

Por que a Praça dos Cristais é o seu quadrado, Paulo?
A praça é uma obra de arte, uma arte meio surreal. Onde no mundo você vai encontrar cristais de concreto brotando de um espelho d’água? A criatividade do artista, nesse caso, Burle Marx, me fascina. É um local de contemplação, de sossego, um refúgio.

Como foi que você descobriu e se apaixonou por lá?
Foi durante uma aula de fotografia, há alguns anos. Senti uma coisa tão boa naquele dia! Assim que chegamos lá fui tomado por uma serenidade, uma sensação parecida com aquela de quando voltamos pra casa depois de uma longa viagem. Como pode existir um lugar desses em Brasília e eu não conhecer? Todo mundo tem que saber da existência dessa maravilha. Virei garoto propaganda do lugar. E foi fazendo propaganda para meus pais que descobri a razão de tanta afinidade com a praça: durante alguns anos da minha infância morei no Setor Militar Urbano e aquela era a minha praça, o meu quadrado. Juro que não lembro desses dias, mas meu coração, esse com certeza não esqueceu e voltou a ser o coração de uma criança quando voltou pra lá.

Quando e como é melhor ir?
Todo dia é dia. Costumo ir no final da tarde pra ver o pôr do sol, a luz dessa hora transforma os cristais de concreto em ouro. Ainda quero ir também pra ver o sol nascendo por trás do Quartel General, mas isso exige um pouquinho mais de programação. Vá de bicicleta, de carro, de ônibus, leve seus filhos e convide os amigos.

Bora?
A Praça dos Cristais fica no Setor Militar Urbano. Indo pelo Eixo Monumental, é só virar à direita na Avenida do Exército (depois do Memorial JK).

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O CCBB da Núbia Gomes

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Hoje é um dia muito importante pra gente do Quadrado. Estamos estreando uma nova seção no blog que planejávamos há muito tempo: O meu quadrado. Que é, exatamente, o quadrado de vocês.

Desde que lançamos o blog, conhecemos (virtualmente ou não) um montão de gente legal. Leitores, amigos, gente que a gente nem conhecia e que nos procura pra dar uma dica, pra lembrar de algum cantinho da cidade de que a gente ainda não tenha falado. A gente adora isso. Não só as dicas de vocês como o envolvimento de vocês com este blog, que é pra vocês mesmos que a gente faz tudo isso.

Queremos cada vez mais que este seja um espaço de vocês, pra vocês e feito por vocês também. Acreditamos que essa é a força de um blog.

Por isso, a partir de hoje e sempre que der, vamos abrir espaço pra vocês, nossos leitores, indicarem os cantinhos preferidos de vocês aqui em Brasília. O quadrado de vocês – em que a gente quer entrar e quer convidar todo mundo pra entrar também.

Quem estreia essa coluna é a Núbia Gomes, uma leitora fofa que tem 29 anos, é brasiliense da gema, que nós não conhecemos pessoalmente (ainda!) e que sempre nos escreve com dicas, comentários e tal.

Com vocês, o CCBB da Núbia!

Oi, Núbia! Por que o CCBB é o seu quadrado?
CCBB é vida! Primeiro: é lindo. Não tem o que fazer? Vá lá, sente num banquinho embaixo de alguma árvore, olhe o céu azul, sinta o vento fresco e relaxe. É cultural: já vi peças, shows, exposições e filmes maravilhosos e inesquecíveis. Arte é alimento para a alma, né? É diversão (quase sempre) de graça. Uma coisa que estou amando é a nova prática de piqueniques nos gramados de lá. Ainda faço um. Além disso, tem uma livraria bacaníssima, lanchonete e restaurantes respeitáveis. São tantos motivos. Só sei que quando estou lá, fico bem. Outra coisa que tenho observado é gostado muito é a relação que o Centro Cultural tem construído com o público, por meio do facebook e instagram. Pontos altos recentes: festa junina em homenagem ao Gonzagão e a belíssima exposição do Antony Gormley.

Como foi que você descobriu e se apaixonou por lá?
Gosto do CCBB mesmo antes de termos um em Brasília. Por gostar muito de arte, desde cedo ouvia falar dos CCBBs do Rio e São Paulo. E por prestar atenção nisso, quando um foi inaugurado aqui, corri para conferir e já fiquei de casa – e fiz de lá um dos meus lugares favoritos.

Quando e como é melhor ir lá? 
Qualquer horário. Vou quando há algo que me interessa ou por puro prazer. Já aconteceu de eu sair estressada do trabalho e ir lá só para relaxar.

Bora?
Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Brasília
SCES, Trecho 02, lote 22
De terça a domingo, das 9h às 21h
Ônibus de graça direto da rodoviária do Plano Piloto, trajetos e horários aqui.
Programação completa aqui.

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