Um adendo ao fim de semana

Satelite 061

Você acha que só tem o Quitutes pra animar a sua vida? Tem também a Intrépida Trupe no CCBB hoje à noite. Tem Luciana Oliveira, Marcia Castro, Tatá Aeroplano, Rubi e Orquestra Contemporânea de Olinda no Museu da República amanhã. E tem Patubatê, Lucas Santtana e Otto cantando Martinho da Vila no domingo. Tá bom pra você?

Esses nomes aí fazem parte da terceira edição do Festival Satélite 061 – 24 horas no ar, que reúne espetáculos cênicos e musicais, além de DJs de música black (tudo de graça). Esse post relâmpago é só pra não correr o risco de vocês não ficarem sabendo. Vai quê. 🙂

Aí vai a programação: clique aqui
Foto: SQF Dia de Sol – Cia. Andaime (DF)

Madrugada de sábado: museu. Domingo à tarde: festa.

pontacabeça

Este fim de semana é a oportunidade de você se fazer de doido (ou se revelar doido) e fazer tudo ao contrário, só pra subverter a ordem.

Vamos começar com a balada de sábado, que vai ser no museu. Como a Carol adiantou aqui, a Virada Cultural no CCBB começa amanhã às 9 horas e só termina às 21h de domingo. Fora das galerias, vai ter Balaio Café, Loca Como Tu Madre, Panelinha e Godofredo. Dentro, gente como Botticelli, Michelangelo e Da Vinci.

A Virada começa com a abertura da mostra Mestres do Renascimento, que traz 57 obras-primas italianas, entre pinturas, esculturas e desenhos. A exposição tem todo o potencial de produzir filas, então esta é uma boa oportunidade de ver tudo com calma: vá de madrugada!

Depois de virar a noite no museu, bate em você, pessoa incomum, uma vontade súbita de dançar no domingo à tarde. Vou te contar como.

Uma das festinhas mais legais do Rio, a Breakz vem a Brasília neste domingo com o mesmo espírito carioca: vários estilos de música black e eletrônica, diversão em espaço público e de graça.

Bora?
Breakz
DJs: Confronto Sound System, Wash e Batma (+ atração surpresa).
Domingo (13), das 16h às 22h, no estacionamento do Setor Bancário Norte.
Página no face: aqui

Mestres do Renascimento
12/10 a 5/01, no CCBB
De terça a domingo, das 9h às 21h
Sobre a mostra: aqui
Programação da Virada Cultural: aqui

A foto acima é desse cara aqui.

Ela pode ser do Brasil, mas continua Consuelo

baby

Toda vez em que alguém fala do retorno triunfal de algum artista desaparecido há décadas, me dá um arrepio na espinha. Quanto mais importante a história do artista, maior a chance de o retorno ser um fiasco – esse é o meu pessimismo da pior qualidade.

Baby do Brasil ressurgindo das cinzas? É marketing, é moda, é roubada. É coisa da Paula Lavigne, ô mulher que sabe ganhar dinheiro. Baby do Brasil, aquele arraso de cantora que virou pastora evangélica? Ah não, não é possível que vão tentar ressuscitar uma Baby que não existe mais.

Corta a cena e lá estou eu, de frente para a Baby, no show que ela apresentou no Vivo Open Air, em maio. Lá estou eu quebrando minha cara, perdidamente apaixonada por ela, a pastora pop, que não ressuscitou porque nunca morreu. Hoje é do Brasil, mas continua sendo Consuelo, linda, louca e roqueira. O cabelo ainda é roxo, só o grito de guerra que mudou. Antes era “Rá!”, agora é “in name of Jesus!”.

O show é um culto sim, mas à boa música: a voz continua poderosa e afinadíssima, o repertório é incrível e a banda, liderada pelo seu filho, é demais. O único momento em que a pastora surge no palco é quando Baby conta como aceitou fazer um show sem música gospel. “Deus deixou”, diz ela.  “Obrigado Deeeeus!”, grita alguém da plateia.

Melhor momento: quando a cantora conta como ela e Pepeu foram impedidos de entrar na Disney. Esse episódio maravilhoso rendeu a música “Barrados na Disneylândia” e me fez perceber o quanto fui boba. Alguém que já foi barrado na Disney porque tiraria a atenção do Mickey merece o meu respeito eterno. Alguém assim não iria me decepcionar.

Bora?
A Baby está de volta a Brasília e faz show neste domingo (25), de graça, na praça do Museu da República.
(A leitora Andrea me corrigiu a tempo: o show faz parte do projeto Todos os Sons, do CCBB, mas o show é no museu, ok? Obrigada, Andrea!).
O projeto começa às 17 horas. Antes da Baby, tem dois shows: Jibhajan (Concerto de Música Brasileira para Crianças) e Passo Largo, de música instrumental.

E se a sua próxima escola fosse de rock?

IMG_2855

Você bem que tentou, não foi? Em três ocasiões diferentes, se inscreveu na aula de violão, fez uma rápida incursão pelo piano. E a cada tentativa, os mesmos problemas: você esbarrou em “Cai, cai, balão” e “Terezinha de Jesus”.

Tudo o que você queria era dar som às batidas punks que você já faz com maestria na sua air guitar, puxar um Legião na rodinha de amigos, erguer o famoso chifrinho ao final… jamais te deram a oportunidade. Você não resistiu aos primeiros meses.

A Toque de Classe, escola de música baseada no Lago Sul, teve uma ideia tão boa, mas tão boa, que você se pergunta como não havia pensado nisso antes: eles criaram a Escola de Rock de Brasília.

Lá, você não faz aula: você entra numa banda. Eles te colocam em contato com aprendizes de músicos que compartilham seus interesses e nível musical – e pronto: munidos da sua música de trabalho e de toda empolgação do mundo, vocês pulam diretamente pra parte boa.

O método, baseado no construtivismo, valoriza a experimentação antes da teorização. Além da eficiência das aulas práticas, a motivação com o repertório e a motivação mútua da banda são grandes trunfos. O resultado é galopante: depois de doze ensaios, sua banda tem que ter pelo menos uma música no jeito – porque tem apresentação!

Eu, que confio no poder do amor e do deadline, acho que pode ser minha grande chance de encarar um palco – e gritar “roquenrooool!” ao final do meu grande momento.

Bora?
A Escola de Rock de Brasília é um projeto do Centro Musical Toque de Classe
SMDB Conjunto 12-A, bloco C – Lago Sul
Informações e inscrições com o Luiz Bragança, no 8118-4014
São aceitos alunos de todos os níveis, a partir dos dez anos de idade. A foto que ilustra o post é de uma das bandas nascidas na escola.

Você vai ter que dançar

travolta

Atenção, temos um plano pro seu fim de semana: fazer você dançar. É uma opção pra cada dia, não é possível que vai dar errado.

1. Sexta
Depois de invadir a Pracinha da 201, a festa em homenagem ao deus africano – Fela Kuti – volta em versão ampliada. Além do afrobeat, vai ter outras vertentes da música africana e eletrônica. Os DJs Chicco Aquino, Nagô, Daniel Black e Nankassa (Guiné Bissau) tocam na Apcef, em frente ao centro comunitário da UnB.

2. Sábado
Correção – Pessoal, dei uma bola fora. A Mimosa, que eu achei que seria neste sábado, e só no oooutro, dia 13. Foi mal aí! Mas ainda temos duas chances. 🙂

3. Domingo
A festinha de domingo é a mais misteriosa do fim de semana. Quem recebeu o convite via facebook ficou mais na dúvida do que na certeza, mas como somos repórteres investigativas, nos lançamos nesse desafio e desvendamos o enigma pra vocês: a festa Tutti-Frutti leva a assinatura do pessoal do Picnik, e a ideia é juntar música com gastronomia.

No domingo à tarde, em uma casa da cidade, vai ter DJs, comida e bebida. A entrada da festa é R$ 20 (pra ajudar a trazer um DJ alemão aí – mistério também). Pra quem quiser participar do menu degustação, a entrada é R$ 40. O menu inclui dois pratos salgados e um doce (assinados pelos chefs Paula Werneck e Helder Martins) e dois drinks preparados por Leonardo Pereira, gerente do Nation’s Bar. De brinde, a pessoa leva uma seleção de músicas do dia.

Além disso, vai ter venda de vinis da loja Martidiscos e uma feirinha de escambo. Você leva o que não quer mais e troca lá na hora. Onde vai ser tudo isso? Mistério… (Desculpa, não conseguimos desvendar todos). Mande um e-mail pra tuttifruttibrasilia@gmail.com com o seu nome, diga se você vai só pra festa ou se vai participar do menu degustação, e você receberá uma resposta com as coordenadas.

Bora?
Fela – Festa Eletrizante Africana
Hoje, sexta, a partir das 22h
Apcef – Setor de Clubes Norte, em frente ao centro comunitário da UnB
Ingressos: R$ 20 (homem) e R$ 15 (mulher)
Estacionamento dentro do clube: R$ 5
Página no face: aqui

Tutti-Frutti – Sabores Sonoros
Domingo, a partir das 14h
Local misterioso – mande e-mail para tuttifruttibrasilia@gmail.com e peça pra colocar seu nome na lista da opção A ou B. Eles vão te responder com o endereço.
– Opção A (festa): pra quem só quiser entrar e dançar (R$ 20)
– Opção B (menu degustação): pra quem quiser, além de entrar e dançar, provar o menu degustação. Ele inclui dois pratos salgados, um doce e dois drinks. A pessoa também leva uma seleção de músicas do dia (R$ 40, limitado a 30 vagas)
Página no face: aqui

Tem como não se apaixonar por essa pessoa?

ney2

Eu era estagiária do caderno de Cidades, então só me colocavam pra cobrir temas palpitantes, de velório à chegada do Zé Gotinha num posto de saúde. A pauta do dia era o lançamento de uma campanha de combate à hanseníase e, deus é grande, um detalhe salvou meu dia: o garoto propaganda era Ney Matogrosso, quem eu deveria entrevistar.

Tudo bem que a entrevista não tinha nada a ver com a música, a vida, o que ele pensava sobre o mundo – tudo aquilo que realmente me interessava naquele momento. Mas ok, eu estava olhando pro Ney e fazer qualquer pergunta pra ele, mesmo que fosse “como você foi parar nessa campanha?”, era só felicidade.

Sobre a pergunta aí de cima, a resposta foi a seguinte: um dia ligaram na casa dele, era um cara de uma ONG de combate à hanseníase explicando o trabalho e convidando pra participar da campanha. Meia hora de conversa depois, eles descobriram que era um engano – o cara queria falar com o Ney Latorraca. Era o Matogrosso? Putz, e agora…?

E agora que o Ney, o Matogrosso, já tinha se sensibilizado com o assunto, ficou chocado que essa doença ainda existia, e fez questão de ser garoto propaganda da causa, azar do Latorraca. Tem como não se apaixonar por essa pessoa? Não tem.

Isso tudo pra avisar, gente, que ainda tem ingresso pro show dele no sábado. Deixei pra última hora, achei que não dava mais tempo, mas ainda dá, achei melhor avisar! A turnê “Atento aos Sinais” acontece no momento em que Ney completa 40 anos de carreira, mas ele diz que é só coincidência, que o show não pretende marcar nada.

Mas é só dar uma lida no material de divulgação pra entender que vai marcar sim, com ou sem intenção: rock, performance, figurino extravagante, maquiagem carregada. Vai ser o Ney do jeito que a gente gosta, e ainda cantando Caetano, Paulinho da Viola, Criolo e Itamar Assumpção. Paixão à vista (de novo).

Bora?
Ney Matogrosso
Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Sábado, dia 30, 21h
Ingresso: R$ 80 a 100 (inteira) e R$ 40 a 50 (meia)
Central de Ingressos do Brasília Shopping (2º subsolo)
Tel: 8130-6681 e 8260-6901

Atenção! Brasília tem carnaval

História do Carnaval

Passar carnaval em Brasília já foi sinônimo de desgraça pura, depressão completa, tristeza sem fim. Era um Pacotão e olhe lá – de resto, muito cinema, sono e céu nublado. Calma que não vou dizer que o carnaval candango é o melhor do mundo, mas peraí… já melhorou demais!

Primeiro que muita gente, e cada vez mais, fica na cidade: quem não é muito carnavalesco (como eu) e quem foge das cidades lotadas e caras nessa época do ano (eu também). Essa turma que fica mostrou, no ano passado, que o carnaval brasiliense existe sim, e nem só de marchinha ele vive. Era tanta gente na rua e tanta festa legal que entrou para a história – pra minha, pelo menos.

Então vamos lá, que a programação é boa. Algumas opções que a gente selecionou pra você:

– Babydoll de Nylon
Sábado, 15h, no balão da 201/401 Sul.
“O menor, mais rídiculo e menos promissor bloco de carnaval de Brasília”. Com essa propaganda, quem não se apaixona? Em seu terceiro ano, o Babydoll já entrou no calendário das festas mais divertidas do feriado. No som, “bregueiras, baianas, tosquices, marchinhas e outras lindezas sonoras.”
Página do evento: aqui
Página do Babydoll: aqui

– À Tardinha do Cobogó
Sábado, das 15h às 19h, no Cobogó (704/705 norte).
A loja da árvore mais bonita de Brasília promove uma tarde com o DJ Montana, nosso guardião do roquenrol. Eles avisam logo: “Não haverá sambinha, telecoteco, balacobaco, mas Montana promete som de qualidade com clássicos de todos os tempos”.
Página do evento: aqui

– Bloco das Perseguidas
Domingo, a partir das 15h, na Pracinha da 201 Norte.
No ano passado, cartazes ofensivos contra mulheres foram colados na 201 Norte, onde fica o Balaio, que além de bar e balada é um espaço de discussão constante de movimentos feministas e de gênero. Em resposta, as militantes lançaram o bloco em janeiro, e a festa já é sucesso. No domingo, as Perseguidas saem da 201 Norte para encontrar o Pacotão, que parte da 302/303 Norte rumo a 504 Sul.
Página do evento: aqui

 Bloco da Tesourinha
Domingo, das 15h às 23h, na praça da prefeitura da 410 Norte.
Aqui a pegada é mais família: um bloco inspirado nas frevolanças de Olinda e Recife, onde adulto brinca junto com criança e, animados por frevo e outros ritmos regionais bem populares, percorrem itinerários quase sempre irrelevantes – o objetivo não é necessariamente ir a algum lugar, apenas brincar ao longo de um trajeto qualquer. O nome se explica: a turma sai da 410 Norte, dá a volta na tesourinha da 209/210 e volta para o ponto de partida. Criançada fantasiada, frevo, banda de pífanos, alegria alegria.
Página do evento: aqui.

– Confronto Soundsystem
Domingo, das 15h às 3h, na Praça do Trabalhador.
Tradicional festa de ragga com forte influência hip-hop, o Confronto faz o seu baile de carnaval em frente à Galeria dos Estados, na área central do Plano.
Página do evento: aqui

– Antibloco
Segunda, das 14h às 2h, na Praça do Trabalhador (em frente à Galeria dos Estados).
Outra opção pra quem gosta de música eletrônica. O evento é produzido pelo 5uinto – a festa eletrônica semanal da cidade –, que leva seus DJs pra rua pela primeira vez, e de graça.
Página do evento: aqui

– Aparelhinho
Segunda, concentração às 15h, em frente ao Banco do Brasil do Setor Bancário Sul.
Os DJs do Criolina construíram um carrinho de madeira, com uma caixa de som e só. Foi uma das novidades boas do carnaval passado, juntando clássicos carnavalescos com música eletrônica, latina, caribenha, africana… aquela mistureba do Criolina que a gente adora.

O traje oficial do bloco é azul e laranja. E à noite eles vão parar no Calaf, que pega fogo com o Criolina especial de carnaval. Atenção para a campanha de crowdfunding que está arrecadando dinheiro para manter o Aparelhinho.
Página do evento: aqui

– Criolina Carnavalesca
Segunda, a partir das 21h, no Calaf.
Uma parte do público acompanha o Aparelhinho desde cedo e já emenda com o Calaf, então imagine o nível da animação. Imaginou? Multiplique. É um clima de salve-se quem puder que rende, no mínimo, muita risada. Além do baile brega com os DJs do Criolina – Barata, Pezão e Oops –, duas bandas vão misturar carnaval com rock e ragga.
Página do evento: aqui

* Atenção: o evento U.M. Carnaval Diferente no Loca como tu Madre foi cancelado!

Aberta a temporada de festas

globo

Todo começo de ano é assim. Janeiro chove, esfria a rua e esfriam as festas – a ressaca do Ano Novo parece durar exatamente um mês. Aí vem fevereiro e começa tudo de novo, de uma vez só.

Neste fim de semana, então, prepare-se. As pessoas vão sair de casa como se estivessem enclausuradas por meses (e pouco importa se, na verdade, são só dias). Haja noite, haja fígado, haja sei lá… juízo.

– Do rock, hoje tem a comemoração dos quatro anos da Play!, festa semanal que já salvou a sexta-feira de muita gente. Desta vez, a pista de dança vai ser maior, no clube Ascade, e os convidados especiais vêm de São Paulo: João Gordo, Luiz Thunderbird e Kid Vinil.

– Da eletrônica, a sexta é de “pré-carnaval retrofuturista eletrônico”, como se define a festa Discontrol. O que significa isso? Música boa, pra quem gosta de música eletrônica com influência disco. Quem vai tocar é o paulista Renato Cohen e a turma do Temprano, que faz muita festa boa por aqui: Arlequim, Hernandez, Gustavo FK e Fabio PSK.

– Do carnaval, a pedida de hoje é a festa Ó do Borogodó, “o Baile Brega Carnavalesco mais cafuçú que existe”. Só nessa frase, já me ganhou. Cafuçú é uma das minhas palavras preferidas do imaginário nordestino – pra quem não sabe o que é, Xico Sá explica no começo desta entrevista.

Vai ter DJs e duas bandas: Bregas & Rosas, que toca clássicos cafonas com pegada rock (já ouvi falar super bem desse pessoal), e Praga de Baiano, que vai de Dodô e Osmar aos Novos Baianos. Quem for caracterizado com fantasias, trajes bregas, carnavalescos, cafuçús, rariús terá a entrada gratuita até meia-noite. Rariú? É a mulher do cafuçú (essa eu não sabia!).

– Do black, a festa é amanhã: a Makossa faz a primeira edição de 2013 com o DJ Nuts, que trabalha com o Marcelo D2 e é referência em misturar hip-hop com música brasileira.

Bora?
Play! 4 anos
Hoje, sexta, a partir das 22h
Espaço Livre, no Clube Ascade (Setor de Clubes Sul – trecho 2)
Ingresso: R$ 30 nas lojas Chilli Beans e R$ 40 na hora
Página do evento: aqui

Discontrol
Hoje, sexta, a partir das 23h
OF! CLUB (atrás do Free Park, no Setor de Oficinas Sul)
Ingressos somente em dinheiro: R$ 20
Página do evento: aqui

Ó do Borogodó
Hoje, sexta, a partir das 22h
Minas Tênis Clube (Setor de Clubes Norte, trecho 3)
Ingresso: R$ 20 somente em dinheiro (entrada gratuita para quem for fantasiado até meia-noite).
Página do evento: aqui

Makossa
Amanhã, sábado, a partir das 23h
Espaço Floresta, Galeria dos Estados
Ingresso antecipado: R$ 25 na Koni Store (109 norte e 209 sul), Bendito Suco (413 norte), Fun House e Overstreet (Conic).
Página do evento: aqui

Vamos dançar Fela Kuti olhando pro céu


Escutar Fela Kuti pela primeira vez foi tão impactante que até hoje lembro exatamente do dia, do lugar e das pessoas que estavam comigo. E do francês que colocou aquela música africana pra tocar em Fortaleza. Essa mistura insólita garantiu minha descoberta.

Inventor e rei supremo do afrobeat, o nigeriado que tocava mil instrumentos resolveu misturar jazz, funk, ritmos africanos e discurso político, com letras que gritavam contra o racismo e a ditadura militar do seu país. Morreu em 1997 e virou eterno – há décadas ele influencia os melhores mundo afora.

Feladay é o nome da festa que acontece hoje no Balaio e que me fez viajar no tempo. Os DJs Nagô e Chicco Aquino tiveram a ótima ideia de homenagear Fela tocando afrobeat, afrofunk e afrodisco a noite inteira. E de graça, como todas as boas festas do Balaio – a pista de dança vai ser na área externa, olhando pro céu.

Bora?
Feladay
Festa gratuita hoje (11/01), de 21h às 2h
Balaio, área externa – 201 Norte, Bloco B
DJs Nagô e Chicco Aquino
Página do evento no face: aqui

Vai aquecendo, a gente vai dançar

ellen oléria

Ia deixar pra falar de festa mais perto da sexta-feira, mas bateu uma ansiedade pra esta semana passar logo e não aguentei. Bora dançar?

Tem duas opções boas pro fim de semana pré-Natal – cada uma tem seu público, mas se você for eclético pode dançar dois dias seguidos e tentar se recuperar até o dia 24:

– Funfarra: é um das festas mais tradicionais da cidade, já acumula incríveis 108 edições. Ela volta pra matar saudade, depois de um ano de recesso. E além de DJs e da mistureba de som que é característica do evento, a Funfarra traz ela, Ellen Oléria, a diva brasiliense que transformou um reality show em final de campeonato, com torcida apaixonada.

Ellen puxa adjetivos fartos por onde passa, todos positivos. E não é de hoje, não é só porque virou global, não. A diferença agora é que ela é diva nacional, e ela merece demais.

– Gandaia: uma das melhores festas de música eletrônica, pra quem gosta de house, no caso. Os organizadores das festas Mistura Fina (DJ Drezin) e Melissa (DJ Oblongui) se juntam com o DJ Arlequim, que sempre deixa a gente feliz misturando um pouco de todas as coisas boas dos anos 70. Por fim, vai ter participação especial do Nego Moçambique, que agora mora fora e só aparece raramente.

Funfarra na sexta e Gandaia no sábado. A gente se encontra em um dos dois. Ou nos dois.

Bora?
Funfarra
Sexta, dia 21, no Espaço Livre (Ascade)
Show com Ellen Oléria e DJs Barki, Emídio e Oops
Ingressos 1o. lote: R$ 20 a meia (pra quem tiver carteira de estudante, professor, da OMB, e pra quem doar livro, brinquedo, alimento não-perecível ou agasalho).
Pontos de venda: Koni (209 Sul e 109 Norte), Exodus (Conic), Balaio Café (201 Norte), Corpo & Alma (102 Sudoeste).
Página do evento: aqui

Gandaia
Sábado, dia 22, no Bendito Suco Orla (próximo à ponte JK)
DJs Drezin, Oblongui, Arlequim, Nego Moçambique
Ingressos antecipados: R$ 20, no Bendito Suco da 413 Norte
Página do evento: aqui

A foto linda acima é do ensaio feito pelo fotógrafo brasiliense Diego Bresani.